Coimbra


A Cidade de Coimbra possui uma mística muito própria, fruto de um passado cheio de factos relevantes, e também das memórias de muitas dezenas de milhares de portugueses que, ainda hoje, espalhados por todo o país ou além fronteiras, lembram os anos de juventude aqui passados, quando cursaram a Universidade, tempos normalmente de despreocupação, folguedos e esperanças.

Os vestígios pré-históricos são escassos mas permitem testemunhar a permanência humana no actual perímetro urbano da Cidade. Do período de domínio romano ficou um criptopórtico, situado sob as construções do antigo Paço Episcopal, edifício onde está instalado o Museu Nacional de Machado de Castro.

Com a queda do império romano, chegam a Coimbra os novos invasores, vulgarmente designados como bárbaros, aqui se juntando Vândalos, Suevos, Alânos e mais tarde Visigodos, que levaram à modificação do fácies da cidade. Em 711, a cidade é ocupada por muçulmanos, tendo sido islâmica durante mais de três séculos, apesar de breves momentos de domínio das tropas cristãs. Conquistada definitivamente em 1064, pelas tropas de Fernando Magno, Coimbra, pela sua posição geográfica, foi então o entreposto entre o sul islâmico e o norte cristão, tendo-se aqui fixado uma importante comunidade moçárabe.

Primeira capital do reino, no tempo dos nossos primeiros monarcas, durante quase dois séculos, ganhou nova projecção com a fundação da Universidade, que proporcionou a formação do núcleo urbano pleno de edifícios notáveis. É a partir de 1537 que surgem inúmeros colégios universitários, verificando-se assim dois espaços reservados ao estudo: junto ao Paço Real (Alta) e na Rua da Sofia (Baixa).

No séc. XVIII, Coimbra mantinha a sua vocação académica, reforçada pela reforma da Universidade, conduzida pelo Marquês de Pombal. As novas construções, resultantes desta reforma, mudaram o aspecto e a estrutura da cidade universitária, valorizando as Ciências da Natureza e a Experimentação.

Durante o séc. XIX, verifica-se um importante aumento populacional, surgindo novos arruamentos e zonas residenciais, destacando-se o plano de urbanização da Quinta do Mosteiro de Santa Cruz. No séc. XX, Coimbra conhece novas e profundas alterações com a construção da nova cidade universitária, deslocando-se a população residente da Alta Coimbrã para novos bairros da cidade.

Nos anos 90, a cidade expandiu-se para a zona do Vale das Flores e da Boavista, onde foi construído o Pólo II da Universidade, dedicado às Ciências e Tecnologias, junto à margem direita do Mondego, com edifícios projectados pelos mais notáveis arquitectos contemporâneos. Em torno dos hospitais da Universidade, na zona de Celas, instalou-se o Pólo III da Universidade dedicado às Ciências da Vida.

Bragança // Clique aqui para descobrir esta linda cidade


Bragança é a capital da região de Trás-os-Montes, no Nordeste de Portugal. Pouco explorada pelo turismo, esta região remota e montanhosa oferece cenários únicos, vilas históricas, paisagens naturais e uma gastronomia riquíssima. Bragança está situada no extremo do Parque Natural de Montesinho – uma das zonas florestais mais selvagens da Europa, com uma enorme diversidade de fauna e flora.

Os habitantes têm um modo de vida tradicional, especialmente nas cidades e vilas mais pequenas, como Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta. A vida quotidiana não sofreu muitas alterações durante séculos e estas vilas isoladas possuem uma beleza rústica muito própria. A região é especialmente bonita na Primavera, quando um manto branco de amendoeiras em flor cobre os vales. A vizinha Mirandela é conhecida pelas suas carnes e alheiras, mas poderá encontrar especialidades locais um pouco por toda a região.

As celebrações do Carnaval em Trás-os-Montes são vibrantes e plenas de tradição. Os festejos prolongam-se durante os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas, e incluem trajes vistosos, desfiles animados e música tradicional, atraindo visitantes de todo o mundo.

Locais a Visitar

Parque Natural de Montesinho (Bragança)
O Parque Natural de Montesinho é uma das maiores áreas protegidas de Portugal, estendendo-se por mais de 75 000 hectares e com uma altitude superior a 1500 metros. As vastas florestas geram habitats para muitas espécies, incluindo o lobo, o javali e a águia-real. Por todo o parque, poderá visitar muitas aldeias que oferecem uma fascinante combinação de paisagens humanas e naturais. O parque é ideal para fazer caminhadas.

Cidadela (Bragança)
Situada numa colina sobranceira à cidade, esta cidadela bem preservada foi construída no século XII por monges beneditinos. Foi reconstruída e reforçada em finais do século XIV, e no interior das suas muralhas encontram-se edifícios invulgares, como a imponente Domus Municipalis, a Igreja de Santa Maria e o impressionante pelourinho gótico.

Sé Catedral (Bragança)
A Sé renascentista de Bragança foi construída no século XVI e ocupada por monges jesuítas que fundaram um colégio nas suas instalações. Ostenta um altar dourado e elaboradas pinturas no tecto da sacristia, tendo sido elevada a catedral no ano de 1764, quando a diocese foi transferida para Bragança.

Museu do Abade de Baçal (Bragança)
O museu, um dos melhores do país, está situado entre a Cidadela e a Sé Catedral, no antigo solar do século XVI pertencente ao Abade de Baçal. O extenso espólio inclui cerâmicas antigas, representações de animais, arte sacra e pedras tumulares romanas, bem como artefactos religiosos e arqueológicos.

Ilha do Pico


Historia:

A descoberta da ilha por navegadores portugueses terá ocorrido a par das demais ilhas do grupo central. Inicialmente conhecida por Ilha de D. Dinis, o actual nome surge face à maior montanha portuguesa que aí se localiza. Pensa-se que o Pico terá sido a última ilha do grupo central a ser povoada, num esforço concretizado principalmente a partir da década de 1480.

Colonos provenientes de Portugal Continental, após escala na Terceira e Graciosa, escolhem as Lajes como primeiro local de residência. As plantações de trigo e da planta tintureira do pastel, por influência do vizinho Faial, são frágeis esteios do desenvolvimento económico durante o primeiro século de povoamento. Com efeito, o clima seco e quente de algumas zonas da ilha, em conjunção com a riqueza mineral dos solos de lava, contraria o traço agrícola desta ilha, mas permite um crescente sucesso da cultura da vinha, com predomínio da casta verdelho. Aos poucos, o vinho e a aguardente picoenses destacam-se entre a produção vinícola açoriana e tornam-se apreciados dentro e fora da ilha, permitindo o desenvolvimento da vitivinicultura, particularmente ao longo do século XVIII. Exportado para a Europa e para a América, o verdelho atinge fama internacional. Chega inclusive a marcar presença na mesa dos czares russos.

A ligação com o Faial é forte, não só no plano administrativo, como económico. Por um lado, a Horta funciona como porto de exportação dos produtos do Pico, que carece de enseadas seguras. Por outro, até à crise vinícola do século XIX, um elevado número de proprietários de terras picoenses provinha da ilha vizinha. O primeiro quartel do século XVIII é marcado por erupções vulcânicas de monta, espécie de prenúncio para o término do período dourado do verdelho. Em meados do XIX, o ataque devastador dooidium e da filoxera extingue a maior parte dos vinhedos. Perdido o cultivo, esfumada a tradição e prestígio, cresce a emigração dos habitantes locais para o Brasil e América do Norte. Como alternativa, parte dos que ficam viram-se para o mar.

Desde o século XVIII que a ilha tem contacto com a actividade baleeira. Frotas inglesas e norte-americanas procuram o cachalote nas águas em redor do Pico. As barcas utilizam os portos da ilha para descanso da tripulação, abastecimento de mantimentos, estaleiros de reparação e posto de recrutamento de novos braços para a dura batalha contra os gigantes do mar. Surgem na segunda metade do século XIX os primeiros intentos da comunidade local para abraçar a actividade. A caça ao cachalote prospera e alastra a outras ilhas do arquipélago. A dinâmica mantém-se até meados do século XX, altura que marca o declínio da actividade. O ponto final surge em 1986,como definitivo impedimento da caça aos cetáceos, na sequência da assinatura pelo Estado português da moratória proibitiva da Comissão Baleeira Internacional.

Recuperando tradições seculares e reinventando-as, o Pico mantém hoje em dia uma ligação estreita com o cachalote. O contacto com os cetáceos, agora protegidos, é pedra de base da indústria turística. E a vitivinicultura voltou a ter alguma importância, auxiliando a economia da ilha onde os serviços, a agricultura, pecuária e pesca são actividades relevantes. A singularidade da vinicultura picoense é reconhecida internacionalmente, com a classificação da Paisagem da Cultura da Vinha como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 2004.

Se está fora de Portugal, vote no dia 21 de maio em “Há um Mar que nos Separa”


Estamos cada vez mais perto da data em que Portugal será representado na Eurovisão.
No dia 21 de maio, Leonor Andrade sobe ao palco para cantar “Há um Mar que nos Separa” e concorrer contra 16 outros países.

Se está num dos 16 países que estarão nessa semifinal, no Reino Unido, Itália, Alemanha ou Austrália, poderá votar na canção portuguesa!
Como se sabe, os portugueses que assistirem pela RTP1 ou pela RTPinternacional só terão acesso aos números para votar nos países concorrentes, mas todos os que se encontrarem nesses países poderão assistir pelas televisões locais e, assim, aceder ao número que permite votar na canção portuguesa!

Assim, no dia 21 de maio, se está nalgum dos países abaixo, vote na canção de Portugal sintonizando estes canais:

Alemanha – Canais Phoenix e Eins Festivall (da estação ARD ZDF e não NDR, como consta na imagem)
Austrália – Canal SBS
Azerbaijão – Canal Ictimai
Chipre – Canal CyBC
Eslovénia – Canal RTVSLO
Irlanda – Canal RTÉ2
Islândia – Canal RÚV
Israel – Canal IBA
Itália – Canal RAI4; final será transmitida na RAI2
Letónia – Canal LTV
Lituânia – Canal LRT
Malta – Canal PBS
Montenegro – Canal RTCG
Noruega – Canal NRK
Polónia – Canal TVP
Reino Unido – Canal BBC
República Checa – Canal ČT
San Marino – Canal SMRTV
Suécia – Canal SVT
Suíça – Canal SRF 2

Nazaré


Considerada por muitos como a mais típica praia de Portugal, encanta o visitante pela sua beleza natural.

O clima ameno, as gentes simpáticas e hospitaleiras, uma luz magnífica, as tradições e artes de pesca fizeram da Nazaré musa de pintores e artistas, celebrada em todo o mundo.

A formosa enseada nazarena é protegida e abrigada pelo seu majestoso promontório, no cimo do qual se encontra o Sítio da Nazaré. Parte integrante da vila, ao Sítio deve-se chegar no ex-libris da terra, o Ascensor, que proporciona uma vista memorável dos horizontes da praia. Lá no alto do Sítio, do Miradouro do Suberco, o olhar perde-se num dos mais belos panoramas marítimos do país. Aqui, lenda e religiosidade encontram-se no culto de Nossa Senhora da Nazaré.

A Pederneira, núcleo primitivo da comunidade piscatória, é a guardiã tranquila das memórias de outras eras. Outrora porto de mar dos Coutos de Alcobaça e activo estaleiro naval, hoje contempla o desenvolvimento da praia que se estende a seus pés.
O Porto de Pesca e Recreio, a sul da praia, faz a síntese da história da vila, onde passado e presente se aliam para melhorar o futuro dos nazarenos.

Percorrer as ruas estreitas, perpendiculares ao mar, onde a vida transcorre ao ritmo de ventos e marés, é descobrir a essência destas gentes. Expansivas e alegres, escondem tristezas num sorriso aberto, falam a cantar e encantam pelo seu modo de ser e de vestir.

Envolta em cheiros de sal e maresia, a Nazaré convida os seus visitantes a degustarem umas belas sardinhas assadas ou uma suculenta caldeirada, entre outras iguarias típicas da beira-mar.

Vibrante, desportiva, animada, para férias, lazer ou passeio, a Nazaré dispõe de todos os encantos para o fazer regressar.
Entre nas ondas da nossa praia…

Porto Santo: O segredo mais bem guardado


Actualmente, Porto Santo constitui um só concelho com uma só freguesia. É a mais pequena ilha habitada do Arquipélago da Madeira e mede 11,4 quilómetros de comprido por 6 de largura, cuja superfície é de aproximadamente 42 Km2. Representa, por comparação, 6% da superfície da ilha da Madeira e cerca de 1,9% da população da Região Autónoma da Madeira. É, portanto, uma pequena superfície insular cuja população não ultrapassa os 5000 habitantes.

Doada em 1446 por D. Henrique a Bartolomeu Perestrelo, a Vila Baleira tornou-se concelho em 1835. Em 1996 foi elevada a Cidade do Porto Santo por força do Decreto Legislativo Regional nº 18/96/M, publicado no Diário da República a 6 de Agosto do mesmo ano.

Actualmente, Porto Santo constitui um só concelho com uma só freguesia. É a mais pequena ilha habitada do Arquipélago da Madeira e mede 11,4 quilómetros de comprido por 6 de largura, cuja superfície é de aproximadamente 42 Km2. Representa, por comparação, 6% da superfície da ilha da Madeira e cerca de 1,9% da população da Região Autónoma da Madeira. É, portanto, uma pequena superfície insular cuja população não ultrapassa os 5000 habitantes.

Doada em 1446 por D. Henrique a Bartolomeu Perestrelo, a Vila Baleira tornou-se concelho em 1835. Em 1996 foi elevada a Cidade do Porto Santo por força do Decreto Legislativo Regional nº 18/96/M, publicado no Diário da República a 6 de Agosto do mesmo ano.

Vinhos portugueses conquistam 60 medalhas de ouro!


Os vinhos do Porto sobressaíram, com 34 medalhas.

Os vinhos portugueses obtiveram 60 medalhas de ouro no concurso International Wine Challenge (IWC), que pela primeira vez, em 32 edições, distinguiu também um néctar produzido em Taiwan, informou a organização.

Os vinhos do Porto sobressaíram, com 34 medalhas de ouro conquistadas. Destas, nove foram para a Sogevinus, através das marcas Barros, Burmester, Calém e Kopke.

O IWC considerou que este produtor português teve uma presença “fenomenal” na competição deste ano, até por ser “muito invulgar” uma empresa receber mais medalhas de ouro do que outras. Tal, acrescentou, demonstra a qualidade dos vinhos do Porto criados pela Sogevinus.

O Alentejo e a Madeira tiveram ambas seis vinhos premiados, seguindo-se o Douro e o Dão, com cinco cada, os vinhos verdes (2) e, com uma medalha, um moscatel de Favaios (Douro) e outro de Setúbal.

Ao todo, Portugal obteve 617 medalhas no IWC 2015. Além das de ouro, conseguiu ainda 223 de prata e 334 de bronze.

O vinho Justino’ Madeira Boal 1934 destacou-se por ser o de mais idade premiado com ouro neste concurso, realçou o IWC.

“Estes resultados mostram que Portugal não é mais só um país de vinhos fortificados, mas que também produz vinhos não fortificados fantásticos. O vale do Douro e o Alentejo são duas regiões que fazem tintos tremendos e brancos cada vez melhores”, disse Charles Metcalfe, do júri.

Referiu ainda que a região dos vinhos verdes também está a produzir “excelentes vinhos brancos, com muito sabor e menos álcool – perfeitos para o verão”.

O concurso, considerado um dos mais prestigiados a nível internacional, teve duas semanas de provas cegas em abril, em Londres, Inglaterra, e cada vinho presente na competição foi “degustado pelo menos duas vezes” pelo júri. Foram premiados vinhos de 47 países, alguns deles sem grande tradição vinícola.

Pela primeira vez, um vinho feito em Taiwan, na Ásia Oriental, obteve uma medalha de ouro neste concurso, realçou a própria organização. Esse vinho é chama-se Moscato Oro Vino Fortificato.

A China, o Japão, a Índia, a Rússia e Israel figuram entre os países medalhados e o Cazaquistão, para organização, foi “uma das grandes surpresas da competição” porque obteve uma medalha de ouro e cinco de bronze.

O Peru conseguiu também a sua primeira medalha no IWC, ao conseguir uma de bronze para o vinho Selección Especial Alicante Bouschet 2014, o que para a organização é um exemplo de que “enólogos talentosos podem produzir excelentes vinhos” mesmo em climas muito quentes.

by: Económico

12 razões pelas quais NÃO DEVE visitar Portugal!!


1. Têm praias a mais e torna-se difícil escolher uma

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Sim, é verdade. Quem, em seu pleno juízo, consegue escolher entre uma praia nas falésias do Algarve, uma praia no quase selvagem litoral alentejano ou praias de areia negra nos Açores? Escolher uma delas obriga-nos a abdicar de centenas de outras. Um drama!

2. As livrarias têm classe a mais e são demasiado antigas

Foto: Susan Anderson
Foto: Susan Anderson

Entrar na livraria Lello é um trauma. Torna-se difícil escolher um livro no meio de tanta beleza. Mais vale procurar um país onde as livrarias estão nos centros comerciais.

3. As bibliotecas são muito antigas e algumas têm morcegos

Biblioteca da Cruz Vermelha - Tó Madeira
Biblioteca da Cruz Vermelha – Tó Madeira

Aplica-se a mesma regra das livrarias: se estamos lá para ver livros, qual é o interesse da decoração? E para quem Chiropterofobia (fobia a morcegos) e quer entrar na Biblioteca do Palácio de Mafra? Bahhh…

4. As aldeias são todas de pedra e perdidas no meio da serra

Monsanto - Jorge Órfão
Monsanto – Jorge Órfão

Sejamos honestos: o que nós queremos ver é autoestradas e blocos de apartamentos com graffitis. Visitar uma aldeia perdida no meio da serra? Isso é coisa de gente doida.

5. É difícil escolher um vinho

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Com todas as castas de vinho que existem exclusivamente em Portugal e tantas regiões demarcadas, escolher um vinho é uma aventura. Correrá o risco de escolher o 5º melhor vinho do mundo sem perceber que na carta de vinhos do menu estão também os 4 primeiros. E provavelmente, até o vinho da casa feito pelo proprietário do restaurante receberia um prémio internacional se fosse a concurso. Quem consegue escolher por entre tanta possibilidade? Uma loucura!

6. Fado? Que coisa é essa?

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Jantar numa casa de fados e ouvir uma mulher a cantar uma música que fala de Lisboa e de Saudade? Qual é a piada disso se podemos ir a um festival de música techno em qualquer sítio do mundo?

7. O Alentejo é a nova Toscana?

Primavera no Alentejo - Rosa Castro
Primavera no Alentejo – Rosa Castro

Viajar por paisagens ondulantes e melancólicas, com cores que variam consoante as estações do ano, parar numa vila com vestígios árabes e noutro logo ao lado com vestígios romanos, entrar numa tasca e ouvir um grupo de homens a cantar cante alentejano? Hmmmm… não convence.

8. Os Açores são as ilhas mais bonitas do mundo?

Foto: Rick Wilhelmsen
Foto: Rick Wilhelmsen

Isso é muito subjectivo. O que têm de especial essas ilhas que não tenha o Havai? Lagoas? Vulcões? Piscinas naturais de água quente? Esperar 5 horas por um cozido feito debaixo de terra? Estradas rodeadas por hortênsias? Provavelmente todas as ilhas terão coisas dessas. Ou não?

9. O estilo manuelino é mais um estilo igual aos outros

Foto: José Flacho
Foto: José Flacho

Que tem o estilo manuelino de especial? Pedras esculpidas que parecem renda feitas por artesãos de uma forma que hoje nem se compreende como o teriam feito?

10. Paisagens imensas esculpidas pelo Homem

Douro - Susana Soares
Douro – Susana Soares

Que há de especial no Douro? Lá por ter demorado séculos a ser construído, sempre apenas com a força dos homens e das mulheres daquela região e com a teimosia própria de quem não se deixa intimidar pelo trabalho e fabrica um dos melhores vinhos do mundo, não quer dizer que seja algo de especial. Ou é?

11. Azulejos por toda a parte

Foto: Joana Sá
Foto: Joana Sá

Decorar casas, igrejas e fachadas com azulejos deve ser algo próprio de alguém que não tem mais nada que fazer. Para quê todo esse trabalho se podiam pintar as paredes todas de branco?

12. Gastronomia variada ou apenas bacalhau?

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Mais de 1000 formas diferentes de cozinhar bacalhau? Que povo estranho é este que vai buscar o seu prato típico a milhares de quilómetros de distância? E aquelas coisas estranhas que eles comem, tipo caracóis, arroz com sangue, tripas de porco. Hmmm… é tudo muito duvidoso.

VortexMag